Total de visualizações de página

domingo, 6 de novembro de 2011

UM SÁBADO COM CARA DE PRIMAVERA

Diário de bordo 05/11/2011: Saímos com 37,8 hs, abastecemos 40 litros, retornamos com  39,7 hs após adoçar o motor teminamos com 39,8 hs.

Deposi de muito tempo com clima frio, fianlmente um dia de sol, apesar do vento estar um pouco frio.

Navegamos até a praia dos milionário, voltamos e fizemos picnik no pier do Itio. Depois navegamos novamente até milionários.

Chegamos a navegar até após a ponte do mar pequeno, voltamos e subimos a rampá para adorçar o motor em um dia de navegação amena e prazeirosa.

Marcos Antonio

PESCANDO EMBARCADO, OU QUASE

Diário de bordo 22/10/2011: Saí de casa acreditando que este dia seria incrível para naverar, sol, céu limpo, temperatura média de 25o C. Só esquecemos de combinar com o mar que estava grosso e picado; a barra impossível de passar e depois da ponte Pencil.

A Miriam não deixou ir muito além da ponte pencil. Apesar de tudo navegamos bastante tempo: saímos com 36,7 hs , retornamos com 37,7 hs, depois adoçamos terminando com 37,8 hs.

A barra tinha ondas grandes, o mar não estava para peixe, mas valeu a pena navegar, como sempre.

domingo, 2 de outubro de 2011

SE ALGO TIVER DE DAR ERRADO, VAI DAR ERRADO

Diário de bordo 01/10/2011: Sol!!!!!! Depois de muitas semanas sem um sol convincente voilà, ele o grande astro brilhando para felicidade de todos os corações navegantes do planeta da Ilha  de São Vicente.

Dia lindo, promessa de uma navegação perfeita. Dava até vontade de ficar sem camisa. Saída 33,2 hs, tanque cheio, não será preciso reabastecer. Gelo, h2O e, é claro, cerveja. Salgadinho, paçoca e azeitona verde. Quem sabe não seria este o grande dia que eu estava esperando para finalmente jogar âncora e pescar na saída da barra?

Eu e Zé Carlos resolvemos dar uma olhada lá na barra. Navegamos até a barra e verificamos que não estava tão lisa como deveria pelo tempo de estafa fazendo.

Retornamos a marina e enquanto o Toninho e o Décio degustavam um tempurá, tomamos uma cerveja para refrescar. Aí começou a reviravolta de um dia que prometia ser maravilhoso.

O tempo começou a nublar um pouco. Recebemos um chamado do Sr. Ernesto (da nossa marina) solicitando auxilio para uma embarcação que teve uma pane no Goes.

O Décio foi abastecer, eu o Zé Carlos e Dito navegamos rumo ao Goes. Mar picado, batendo bastante.

Era uma 19 pés proa aberta encalhada na praia. Seus ocupantes arrastaram a embarcação para a água e amarramos os cabos. Como a correnteza estava movimentando muito o Seagull tivemos a infeliz ideia de jogar âncora para terminar de amarrar os cabos.

O ferro estava garrando e nós estávamos indo em direção a uma 32 apoitada, então engatei a ré, mas o cabo estava solto. Fui induzido a desligar o motor alertado pelos gritos de todos dizendo que o cabo iria enrolar no hélice. Alguém mergulhou e resolveu o problema. O Zé Carlos recolheu a âncora mas a corrente da mesma riscou toda pintura lateral do barco com ferrugem. Prejuízo...

Na sequência fomos perigosamente sendo jogados em direção às rochas. O Zé Carlos pretendia descer no Goes, mas diante das circunstâncias resolvemos rumar de volta para marina.

Trabalhoso mas tranquilo retorno. O barco parecia bem estável devido ao peso da embarcação a reboque. Em compensação o Décio disse que para ele estava batendo muito.

Entregamos o barco na marina e o pessoal estava a fim de comer ostras.

O Zé Carlos quis conduzir o barco. Adentramos pelo canal e todas as passagens de uma ponte estavam tomadas por linha de pescar exceto por uma que o Décio consegui passar. Quase ficamos enroscados, a linha passou por cima do motor, houve um certo pânico com medo da linha enrolar no hélice. É hoje...

Passamos. No momento de atracar no pier outro stress. O Zé Carlos queria que atracasse de um lado e eu achava melhor atracar do outro, mas o Décio resolveu o problema tirando o barco dele para a esquerda, deixando assim espaço para atracar o Seagull.

Na marina-restaurante já havia acabado as ostras. Tomamos cerveja, e abrimos o Black que o Décio trouxe para comemorar, que por sinal havia derramado 1/3 no barco dele.

Hora de voltar. O Décio saiu na frente e, adivinhem, ele errou e seguiu para o mangue, encalhando. O Zé Carlos só gritava a esquerda, a esquerda mas não explicava que ali iríamos encalhar.

Finalmente guinamos à esquerda e paramos esperando o Décio desencalhar, manobra feita colocando a esbelta tripulação toda na proa, o que levantou a popa e foi possível girar o motor.

Desencalhados, partimos, ato contínuo meu motor começou a apitar. Desliga! desliga! Fumaçô. Pronto!!!! Só faltava essa.

O Décio que disparou na frente, foi chamado de volta para rebocar o Seagull pois o Zé Carlos disse que eu teria sorte se não houvesse derretido o cabeçote.

Lá fomos nós a reboque do Alcapuco. Porém o Décio calculou mal a distância do pier e jogou o Seagull em cima do pier ajudado pela correnteza pois estava vazando forte e eu estava sem motor.

Rompeu ou não rompeu o casco?

Graças a Deus, não.

Bom, subir na carreta seria outros quinhentos...

Vai lá, vem cá. Empurra, empurra.. Não está indo para parede, Isso... deixa que empurro com o crok.

Não! dá aqui o crok que eu empurro melhor aqui de cima, disse o Dito.


Chuaaaaaaaaaaaaaaá, lá foi o Dito para dentro d´água.

Cadê o crok?

Foi para o fundo.

Aí, molhou celular, documentos e tudo mais.

Subimos. Nem acredito...

Agora é ligar o motor para adoçar, será que vai dar?

Aleluia!!!! Deu certo.

Provavelmente foi um plástico que obstruiu a entrada de refrigeração do motor, e ao desligar o mesmo, desobristruiu. Não teríamos passado pelo calvário final se o Zé tivesse permitido levantar o trim e desobristruir a entrada caso necessário e depois ligar o motor.

Em fim, esta foi a navegada mais atrapalhada até hoje. Porém considerando tantas intercorrências e tudo o que poderia dar errado, ficamos com prejuízo mínimo.

Amanhã será outro dia, bem melhor se Deus quiser!

Marcos

NEM TUDO QUE PARECE É

Diário de bordo 17/09/2011: Saída 32,2 hs. Abastecemos 60 litros com 32,4 hs. Navegamos apenas 33,1 hs. Adoçado o motor 33,2 hs.

Apesar do dia estar bonito o vento tornava a navegação um tanto desconfortável.

A Miriam fazendo escandâlo a cada onda, a cada embarcação de cruzávamos porque estava balançando bastante. O vento estava fazendo o mar ficar picado, porém depois da ponte Pencil não deu jogo, os vagalhões davam  a impressão de estarmos escorregando num tobogã.

Minha missão era entregar ao mar uma imagem de um anjinho que há muitos anos alguém me deu, e que por inspiração, agora eu deveria deixar ir embora. Assim foi, Anjo ao mar, voltamos para marina sob protestos da Miriam que dizia estar até com precordialgia e não quer mais navegar.

Estranho, no começo ela estava tão animada...

Marcos

domingo, 11 de setembro de 2011

FERIADO DE INDEPENDÊNCIA

Diário de bordo 07/09/2011: Saimos com 31,4 hs, abastecemos 40 litros om 31,5 hs e navegamos até 32,0 hs.
Mar grosso quase ninguém navegando, muito vento e vazando forte. Mas como eu não navegava há 3 semanas resolvi enfrentar o mal tempo. Apesar de tudo, todas as manobras de atracação foram bem sucedidas.
Navegamos em direção à barra, contudo não estava nada favorável passar por ela. Agora os vagalhões dão mais emoção à navegação, mas a Miriam não quis saber de emõção, então retornamos para a marina.
A nota triste do passeio como sempre é a sujeira que polui o canal. Muito triste.

Marcos

domingo, 14 de agosto de 2011

O MELHOR LUGAR DO MUNDO É AQUI E AGORA.

Diário de bordo 13/08/2011:
Boas lembranças... É tudo que vale a pena nesta vida. Ter de quem se lembrar e poder ser lembrado por alguém.

Considerando que a expectativa média de vida do brasileiro, segundo o IBGE, subiu para 73 anos, e que hoje estou com quase com 52 anos, então já cumpri 2/3 desta jornada terrena.

Então porque economizar de ser feliz já? Deixar para curtir a vida mais tarde, lá no futuro quando tudo estiver mais organizado com as coisas mais ordenadas no seu devido lugar?

E se este dia nunca chegar? Se as coisas sempre tenderem a estar desorganizadas?

E se um belo dia depois de esperar e esperar até achar o momento certo de relaxar, de repente eu perceber que não vou acordar mais, não vou lutar mais, não vou batalhar mais pelo pão de cada dia, e tudo estará acabado.

Será que valeu a pena não ter corrido o risco de ter tentado, de ter sido mais feliz de ter sonhado acordado e de ter sonhado mais?

Hoje eu vejo pessoas com as quais convivi e também com as quais nem pude conviver, que são tão próximas,  irem embora, de repente, sem nem  mesmo avisar deixando um imenso vazio na nossa vida e na nossa existência.

Enquanto outras ainda estão vivas por um fio, um sopro, um sopro de vida, uma chama que pode apagar e não consigo segurar por mais que eu saiba, por mais ciência que eu tenha não posso fazer nada, impotência total...

Mergulhado nestes pensamentos é que fui navegar quase como uma obrigação de me gratificar.

Impactado por enterrar um primo que sofreu infarto fulminante aos 48 anos, e internar o pai do meu genro que sofreu um acidente vascular cerebral, saimos eu e o Zé Carlos num dia cinzento.

Se você notar o Zé Carlos está se protegendo do frio. Ele não está lá muito bem, meio resfriado. Note que no braço dele ainda tem o esparadrapo cobrindo a veia de onde ele colheu sangue para realizar exames de laboratório.
Pior que isto, olha só o nevoiro que está se formando!
Chegamos até o Goes, já preocupados em voltar para a barra observando o nevoiro que se aproximava.
Mas nem pude jogar âncora. Meu celular tocou. Era Miriam me chamando para ir embora pois o pai do meu genro piorou e estava sendo operado.

Liguei para o Décio, que estava  no Alcapuco, avisando que teria de voltar.

Deixei o Zé Carlos na marina do Marcelo para eles sairem juntos no Azurita e coloquei o Seagull na carreta. Uma certa dificuldade pois estava enchendo forte.

Saimos com 30 hs, navegamos até 31,2 hs. Pedi para o Sergio para adoçar o barco pois necessiva subir a serra urgente.


Marcos


terça-feira, 2 de agosto de 2011

NO VERÃO OU NO INVERNO, NO OUTONO OU PRIMAVERA ATÉ QUE A CHUVA NOS SEPARE

Diário de bordo 30/07/2011: Dia nublado e chuvoso. Estava programado um pic-nic em alto mar regado a ... cerveja é claro, mas com sanduiche natural e muitas frutas frescas. O clima furou tudo!
Depois esquentou um pouco, apesar das nuvens de um dia carrancudo foi possível navegar um pouco para testar o uso apenas do tanque reserva.
Para nossa surpresa, o consumo por hora de combustível fica em torno de 35 litros por hora.
Não sei se eu choro ou agradeço por ser apenas 175 cavalos de potência pois vi na revista uma lancha com um motor de 800 Hp que consome 240 litros por hora em velocidade de cruzeiro.
Almoçamos tempurá no restaurante da marina vizinha a nossa.
É realmente o dia não está lá muito convidativo, mas mesmo assim o mar é lindo...
Ninguém esteve muito disposto a sair neste dia, tudo deserto...
Saímos com 29,0 hs, navegamos até 29,8 hs e depois de adoçar o motor terminamos com 30 hs.