Boas lembranças... É tudo que vale a pena nesta vida. Ter de quem se lembrar e poder ser lembrado por alguém.
Considerando que a expectativa média de vida do brasileiro, segundo o IBGE, subiu para 73 anos, e que hoje estou com quase com 52 anos, então já cumpri 2/3 desta jornada terrena.
Então porque economizar de ser feliz já? Deixar para curtir a vida mais tarde, lá no futuro quando tudo estiver mais organizado com as coisas mais ordenadas no seu devido lugar?
E se este dia nunca chegar? Se as coisas sempre tenderem a estar desorganizadas?
E se um belo dia depois de esperar e esperar até achar o momento certo de relaxar, de repente eu perceber que não vou acordar mais, não vou lutar mais, não vou batalhar mais pelo pão de cada dia, e tudo estará acabado.
Será que valeu a pena não ter corrido o risco de ter tentado, de ter sido mais feliz de ter sonhado acordado e de ter sonhado mais?
Hoje eu vejo pessoas com as quais convivi e também com as quais nem pude conviver, que são tão próximas, irem embora, de repente, sem nem mesmo avisar deixando um imenso vazio na nossa vida e na nossa existência.
Hoje eu vejo pessoas com as quais convivi e também com as quais nem pude conviver, que são tão próximas, irem embora, de repente, sem nem mesmo avisar deixando um imenso vazio na nossa vida e na nossa existência.
Enquanto outras ainda estão vivas por um fio, um sopro, um sopro de vida, uma chama que pode apagar e não consigo segurar por mais que eu saiba, por mais ciência que eu tenha não posso fazer nada, impotência total...
Mergulhado nestes pensamentos é que fui navegar quase como uma obrigação de me gratificar.
Impactado por enterrar um primo que sofreu infarto fulminante aos 48 anos, e internar o pai do meu genro que sofreu um acidente vascular cerebral, saimos eu e o Zé Carlos num dia cinzento.
Se você notar o Zé Carlos está se protegendo do frio. Ele não está lá muito bem, meio resfriado. Note que no braço dele ainda tem o esparadrapo cobrindo a veia de onde ele colheu sangue para realizar exames de laboratório.
Mergulhado nestes pensamentos é que fui navegar quase como uma obrigação de me gratificar.
Impactado por enterrar um primo que sofreu infarto fulminante aos 48 anos, e internar o pai do meu genro que sofreu um acidente vascular cerebral, saimos eu e o Zé Carlos num dia cinzento.
Se você notar o Zé Carlos está se protegendo do frio. Ele não está lá muito bem, meio resfriado. Note que no braço dele ainda tem o esparadrapo cobrindo a veia de onde ele colheu sangue para realizar exames de laboratório.
Pior que isto, olha só o nevoiro que está se formando!
Chegamos até o Goes, já preocupados em voltar para a barra observando o nevoiro que se aproximava.
Mas nem pude jogar âncora. Meu celular tocou. Era Miriam me chamando para ir embora pois o pai do meu genro piorou e estava sendo operado.
Liguei para o Décio, que estava no Alcapuco, avisando que teria de voltar.
Deixei o Zé Carlos na marina do Marcelo para eles sairem juntos no Azurita e coloquei o Seagull na carreta. Uma certa dificuldade pois estava enchendo forte.
Saimos com 30 hs, navegamos até 31,2 hs. Pedi para o Sergio para adoçar o barco pois necessiva subir a serra urgente.
Marcos
É pai, eu entendo o que o senhor quer dizer com isso, estar impotente sem poder fazer nada para ajudar a outra pessoa... é um sentimento ainda mais terrível para nós que temos a consciência do que está acontecendo e temos aquela sensação de que poderia ter algo a ser feito alguma coisa, porém ainda não existe nada a ser feito.
ResponderExcluirA vida é uma linha tênue com a qual lidamos todos os dias, nos equilibrando sem saber quando vamos pender para o outro lado, mas não é uma trilha pela qual devemos passar sozinhos e ainda mais, devemos nos cuidar para que consigamos nos equilibrar cada vez melhor...
Devemos viver cada dia como se fosse o último, porém devemos ter consciência das coisas e temos que zelar por nosso bem estar e pelo bem estar de todos aqueles que queremos ao nosso lado para acompanhar nessa jornada...
Um grande abraço e um beijo, se cuida pai