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domingo, 14 de agosto de 2011

O MELHOR LUGAR DO MUNDO É AQUI E AGORA.

Diário de bordo 13/08/2011:
Boas lembranças... É tudo que vale a pena nesta vida. Ter de quem se lembrar e poder ser lembrado por alguém.

Considerando que a expectativa média de vida do brasileiro, segundo o IBGE, subiu para 73 anos, e que hoje estou com quase com 52 anos, então já cumpri 2/3 desta jornada terrena.

Então porque economizar de ser feliz já? Deixar para curtir a vida mais tarde, lá no futuro quando tudo estiver mais organizado com as coisas mais ordenadas no seu devido lugar?

E se este dia nunca chegar? Se as coisas sempre tenderem a estar desorganizadas?

E se um belo dia depois de esperar e esperar até achar o momento certo de relaxar, de repente eu perceber que não vou acordar mais, não vou lutar mais, não vou batalhar mais pelo pão de cada dia, e tudo estará acabado.

Será que valeu a pena não ter corrido o risco de ter tentado, de ter sido mais feliz de ter sonhado acordado e de ter sonhado mais?

Hoje eu vejo pessoas com as quais convivi e também com as quais nem pude conviver, que são tão próximas,  irem embora, de repente, sem nem  mesmo avisar deixando um imenso vazio na nossa vida e na nossa existência.

Enquanto outras ainda estão vivas por um fio, um sopro, um sopro de vida, uma chama que pode apagar e não consigo segurar por mais que eu saiba, por mais ciência que eu tenha não posso fazer nada, impotência total...

Mergulhado nestes pensamentos é que fui navegar quase como uma obrigação de me gratificar.

Impactado por enterrar um primo que sofreu infarto fulminante aos 48 anos, e internar o pai do meu genro que sofreu um acidente vascular cerebral, saimos eu e o Zé Carlos num dia cinzento.

Se você notar o Zé Carlos está se protegendo do frio. Ele não está lá muito bem, meio resfriado. Note que no braço dele ainda tem o esparadrapo cobrindo a veia de onde ele colheu sangue para realizar exames de laboratório.
Pior que isto, olha só o nevoiro que está se formando!
Chegamos até o Goes, já preocupados em voltar para a barra observando o nevoiro que se aproximava.
Mas nem pude jogar âncora. Meu celular tocou. Era Miriam me chamando para ir embora pois o pai do meu genro piorou e estava sendo operado.

Liguei para o Décio, que estava  no Alcapuco, avisando que teria de voltar.

Deixei o Zé Carlos na marina do Marcelo para eles sairem juntos no Azurita e coloquei o Seagull na carreta. Uma certa dificuldade pois estava enchendo forte.

Saimos com 30 hs, navegamos até 31,2 hs. Pedi para o Sergio para adoçar o barco pois necessiva subir a serra urgente.


Marcos


terça-feira, 2 de agosto de 2011

NO VERÃO OU NO INVERNO, NO OUTONO OU PRIMAVERA ATÉ QUE A CHUVA NOS SEPARE

Diário de bordo 30/07/2011: Dia nublado e chuvoso. Estava programado um pic-nic em alto mar regado a ... cerveja é claro, mas com sanduiche natural e muitas frutas frescas. O clima furou tudo!
Depois esquentou um pouco, apesar das nuvens de um dia carrancudo foi possível navegar um pouco para testar o uso apenas do tanque reserva.
Para nossa surpresa, o consumo por hora de combustível fica em torno de 35 litros por hora.
Não sei se eu choro ou agradeço por ser apenas 175 cavalos de potência pois vi na revista uma lancha com um motor de 800 Hp que consome 240 litros por hora em velocidade de cruzeiro.
Almoçamos tempurá no restaurante da marina vizinha a nossa.
É realmente o dia não está lá muito convidativo, mas mesmo assim o mar é lindo...
Ninguém esteve muito disposto a sair neste dia, tudo deserto...
Saímos com 29,0 hs, navegamos até 29,8 hs e depois de adoçar o motor terminamos com 30 hs.